segunda-feira, 19 de maio de 2008

A greve do Mundo Absurdo



Não há vento favorável
quando se está sem rumo
Não há fio da meada
quando não se tem assunto

Boiando em água parada
ou fazendo bolhas no fundo
Lamentando a escassez dos versos
as rimas dos gritos mudos

A falta de algo importante
acabou me tirando do prumo
Decretou por tempo indeterminado
a greve do mundo absurdo

.


Está decretada a greve
no Mundo absurdo
Nem eu esperava que esse
período fértil duraria mais
muito tempo.
É realmente uma bosta uma
vida muito imparcial.
Nem muito feliz..
nem muito triste...
Nada muito relevante
nada de inspirações plausíveis.
Quando eu achar que é a hora
volto a escrever.
Até mais, caros leitores.

sábado, 17 de maio de 2008

Dias Apáticos

.

Os dias parecem séculos

Quando a gente anda em círculos

Acordo, sento-me, durmo

Seguindo pensamentos ridículos

Tamanha dor que me corrói

.

Os dias parecem séculos

E se parecem uns com os outros (que foda isso)

Vigente a vida que me sustenta

Meu pobre corpo não aguenta

.

Falta-me o apetite

Sinto-me a desaparecer

Pobre o mundo que me faz viver

Meu corpo chora por dentro

Vejam bem esse meu tormento.

.

E até que enfim

Chegamos ao fim do dia

Chegamos, e quem diria?

É só mais um dia que se passa

mais uma lança que me transpaça

o que muda na rotina

vira outra rotina sem graça

.

Ó mundo vil e cão

Acaba de vez com esta solidão.

valeu a atenção!!!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

GELADEIRA (A maldita casa)



De onde vem essa luz?
que ilumina minha cozinha
e induz
A pensar como está quente aqui fora.

Luz que ilumina minha vida
luz que resfria meu sangue
gela minha cerveja
e refresca minha memória.

Como está quente aqui fora.
Ela me faz sentir assim agora
dentro da minha casa
porém fora...




Bah, ando meio parado
com as postagens.
Não só com as postagens
mas também com os poemas.
Não tenho inspiração
pra nada.
O trabalho toma conta
da minha vida.
Este Poema está relacionado
com todos os meus dilemas
por falta de CEP.
A "geladerira", no caso é
um edifício horrível em
que morei, que o formato
lembra uma geladeira
gigante azul e medonha.
Péssimas lembranças