sábado, 17 de maio de 2008

Dias Apáticos

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Os dias parecem séculos

Quando a gente anda em círculos

Acordo, sento-me, durmo

Seguindo pensamentos ridículos

Tamanha dor que me corrói

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Os dias parecem séculos

E se parecem uns com os outros (que foda isso)

Vigente a vida que me sustenta

Meu pobre corpo não aguenta

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Falta-me o apetite

Sinto-me a desaparecer

Pobre o mundo que me faz viver

Meu corpo chora por dentro

Vejam bem esse meu tormento.

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E até que enfim

Chegamos ao fim do dia

Chegamos, e quem diria?

É só mais um dia que se passa

mais uma lança que me transpaça

o que muda na rotina

vira outra rotina sem graça

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Ó mundo vil e cão

Acaba de vez com esta solidão.

valeu a atenção!!!

3 comentários:

Robert Snows disse...

Bombandóvsky. A modernidade tá aí, fudendo as cartas de quem espera algo mais da vida.

polidori disse...

Pow que foda meu...
Vamo agitá esta rotina ae!
Bela poesia... Serve bem pra escrever este sentimento de solidão e desilusão?

Unknown disse...

Ah! o doce cotidiano, mas existem as coias minimas do dia q podem ser percebidas e são diferentes através do olhar de quem as contempla... transformando a velha rotina em nova apenas esperando qual seráo milagre do dia de amnhã!?