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Os dias parecem séculos
Quando a gente anda em círculos
Acordo, sento-me, durmo
Seguindo pensamentos ridículos
Tamanha dor que me corrói
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Os dias parecem séculos
E se parecem uns com os outros (que foda isso)
Vigente a vida que me sustenta
Meu pobre corpo não aguenta
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Falta-me o apetite
Sinto-me a desaparecer
Pobre o mundo que me faz viver
Meu corpo chora por dentro
Vejam bem esse meu tormento.
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E até que enfim
Chegamos ao fim do dia
Chegamos, e quem diria?
É só mais um dia que se passa
mais uma lança que me transpaça
o que muda na rotina
vira outra rotina sem graça
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Ó mundo vil e cão
Acaba de vez com esta solidão.
valeu a atenção!!!
3 comentários:
Bombandóvsky. A modernidade tá aí, fudendo as cartas de quem espera algo mais da vida.
Pow que foda meu...
Vamo agitá esta rotina ae!
Bela poesia... Serve bem pra escrever este sentimento de solidão e desilusão?
Ah! o doce cotidiano, mas existem as coias minimas do dia q podem ser percebidas e são diferentes através do olhar de quem as contempla... transformando a velha rotina em nova apenas esperando qual seráo milagre do dia de amnhã!?
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